sábado, 3 de setembro de 2011

quem inventou o sorvete?

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O inventor da máquina de sorvete ainda para uso doméstico foi outro florentino, Procópio Colteli. Este em 1660 abriu em Paris, em frente a Comédie Francease a primeira sorveteria, o Café Procope, que até o século passado era frequentadíssimo pela alta sociedade francesa, por literatos, artistas e políticos.
450px-ice_cream_dessert_02Teve também um grande renome o Café Napolitano aberto por Torloni. Pouco a pouco os italianos foram difundindo o sorvete nos demais países europeus.
A Inglaterra foi conquistada para o consumo do sorvete em 1680, por um cozinheiro da Catânia que, em um jantar na City, coração político e comercial londrino, teria apresentado uma enorme torta gelada, mas tão artisticamente decorada que chegou a provocar inveja nos mais hábeis cozinheiros britânicos.
As crônicas chegam até mesmo a citar numerosos “litígios” entre damas ocorridos porque uma oferecendo um ótimo salário, conseguia roubar da outra o seu mestre sorveteiro.
Carlos I da Inglaterra pagava o fabuloso ordenado de vinte libras esterlinas por ano ao seu cozinheiro, especializado na confecção de sorvetes em forma de ovo, com casca de baunilha e a gema de framboesa.
O receituário que os sorveteiros italianos empregavam com o máximo segredo foi finalmente descoberto por um cozinheiro francês de nome Clermont em fins do século XVII. Tendo emigrado para os Estados Unidos, ali estabeleceu uma fábrica de sorvetes com bastante sucesso. A idéia do “cone” (copinho) e de outros sistemas mais adequados para saborear o sorvete a qualquer hora é dos americanos.
Com a industrialização desta refinada guloseima, a sua confecção perdeu aquele toque artístico que sempre os sorveteiros italianos lhe haviam dado. Entretanto, foram criados novos receituários tornando o sorvete um companheiro indispensável das tardes quentes de verão.
Mas também entre nós, tal hábito é bastante difundido. A julgar pelas numerosas sorveterias espalhadas pelo Brasil, especialmente no Norte e Nordeste que, dado a variedade de frutas como o cupuaçu, caju, mangaba, bacuri e outras, proporcionam aos seus “afeiçoados degustadores” o frescor do corpo e a alegria da alma

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